O blogue que, desde novembro de 2008, lhe conta tudo o que acontece na política americana, com os olhos postos nos últimos dois anos da era Obama e na corrida às eleições presidenciais de 2016
domingo, 22 de novembro de 2009
Barómetro: pela primeira vez, abaixo dos 50%
É um sinal de alarme na Taxa de Popularidade do Presidente: pela primeira vez desde a tomada de posse, Barack recebe níveis de aprovação abaixo dos 50 por cento.
SONDAGEM QUINNIPIAC UNIVERSITY
-- Aprovação: 48%
-- Reprovação: 42%
Nota: os dados foram recolhidos na semana de 9 a 16 de Novembro. Pela mesma altura, no entanto, houve estudos da CNN/Opinion Research Corporation, da ABC/Washington Post e da CBS a darem, respectivamente, 55, 56 e 53 por cento de aprovação — valores que se situam na esfera do que têm sido os últimos meses de Presidência Obama
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6 comentários:
Caro Germano Almeida, não se «canse» a tentar encontrar compensações - ou atenuantes - para a efectiva, e acentuada, descida da popularidade de BHO. As sondagens/estudos de opinião efectuados ou patrocinados pela ABC, CBS, NBC, CNN, Washington Post, New York Times, têm tanta credibilidade como o noticiário (de política interna, em especial) daqueles órgãos - ou seja, pouca ou nenhuma.
É a sua opinião. Não é, por exemplo, a de David Axelrod, chefe de conselheiros políticos da Casa Branca, que falou, com muita graça, sobre a «Fox not really News»...
Um abraço.
O Germano está com certeza a brincar. Acaso a opinião de David Axelrod neste assunto (como em outros) é para levar a sério?
Parece-me que, de facto, ainda não visitou o Obamatório (pelo menos ainda não deixou lá um comentário). Sugiro, em particular, a leitura da entrada de 29 de Outubro...
Cumprimentos.
A opinião do David Axelrod tem, para mim, muito mais credibilidade que a da Fox News, certamente...
Já fui ao seu Obamatório e reforcei a impressão q já tinha: temos visões diametralmente opostas do que se vai passando na política americana.
É a vantagem da blogosfera: cada um escreve o q quiser e os leitores que façam o seu próprio julgamento.
Cumprimentos. Vá aparecendo por cá.
Quando um jornalista diz que acredita, que confia, mais num político (seja ele qual for) do que num órgão de comunicação social (seja ele qual for), ou seja, em colegas de profissão... isso, para mim, é grave.
Eu, sendo jornalista e apesar de ter uma (actual) má impressão, por exemplo, do New York Times, não vou colocá-lo, numa «escala de credibilidade», abaixo de um político. Porque a linha editorial errada de hoje pode dar lugar à linha editorial certa de amanhã. Porque numa empresa de informação há muitas pessoas e nem todas têm os mesmos entendimentos e comportamentos. Porque os maus trabalhos do presente não invalidam os bons trabalhos do passado.
Sim, claro que existem visões diametralmente opostas. Porém, na base delas, estão sempre os factos... todos, sejam eles quais forem. O problema não está só na deturpação de factos; está também, frequentemente, na sua omissão.
E, sobre Barack Obama e a sua presidência, muita gente tem andado a omitir factos.
A Fox, como saberá, tem assumido uma posição de parcialidade que não pode ser equiparada às outras estações televisivas na América.
Sobre as divergências de opinião, meu caro, elas estão à vista. E quanto aos juízos de valor que fez, abstenho-me de os comentar. Os leitores que os julguem.
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