O blogue que, desde novembro de 2008, lhe conta tudo o que acontece na política americana, com os olhos postos nos últimos dois anos da era Obama e na corrida às eleições presidenciais de 2016
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Obama na Universidade de Notre Dame
«Podemos não concordar no tema do aborto, mas mesmo assim podemos estar de acordo em que essa decisão tão difícil não é tomada pela mulher de forma leve. Tem, ao mesmo tempo, uma dimensão moral e espiritual. Por isso, vamos todos trabalhar para que o número de mulheres que recorrem ao aborto seja cada vez menor. Vamos tornar o número de gravidezes indesejadas mais pequeno. Vamos tornar o processo de adopção mais fácil. Vamos aumentar o apoio e o acompanhamento às mulheres que decidam levar as gravidezes até ao fim»
Obama, candidato pró-escolha durante a campanha, teve uma recepção calorosa no Indiana, numa universidade profundamente católica e contra o aborto. Foi vigorosamente aplaudido por uma maioria esmagadora dos alunos. Chegou a ser interrompido por contestatários durante o discurso, mas reagiu com um sorriso e com um diplomático: «That's fine, no problem...»
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2 comentários:
E como é que se altera o número das tais gravidezes indesejadas, se as clínicas católicas não aceitam qualquer método de contracepção?
Daí o desafio de Obama à sua audiência católina na Notre Dame de, apesar das diferenças, passarem a trabalhar os dois lados ('pro life' e 'pro choice') para objectivos comuns. Será possível?
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