«A chave do conflito está no Paquistão, onde Obama tem opções limitadas (...) No Paquistão, 'o Estado é o exército'. Este continua centrado na ameaça indiana. Dela decorreram o seu envolvimento no Afeganistão e a criação dos taliban. A posterior queda do regime taliban fez os militares temerem um reforço do cerco indiano através do Afeganistão. Os taliban não são a prioridade: são um capital político (...) Conhecendo o actual pensamento de Washington, que considera o Paquistão estrategicamente muito mais relevante que o Afeganistão, enviam-lhe uma mensagem: é mais importante «salvar o Paquistão» do que o actual regime afegão».
in «A guerra de Obama», Ponto de Vista, de Jorge Almeida Fernandes, P2 de 17 de Maio
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