«É hoje apresentado, pelas 21h30, na Bertrand Dolce Vita Antas, no Porto, o livro «Por Dentro da Reeleição - Os Segredos de uma Jornada Improvável», do jornalista Germano Almeida.
Com edição da Prime Books e texto de abertura do Embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, Allan Katz, este livro reúne 42 «Histórias da Casa Branca», crónicas sobre política americana que o autor iniciou há vários anos e que já foram publicadas em quatro títulos diferentes: «A Bola», «Sexta», tvi24.pt e no blogue «Casa Branca».
Três anos depois da publicação de «Histórias da Casa Branca ¿ Como o Fenómeno Obama está a Mudar a América e o Mundo», Germano Almeida retrata, neste segundo livro, a reeleição de Barack Obama, tendo como trunfo o facto de ter estado na América nas três semanas decisivas da eleição presidencial de novembro de 2012.
Germano Almeida é jornalista do Maisfutebol e assina regularmente, no tvi24.pt, crónicas com o título «Histórias da Casa Branca».
Perto de 60 por cento dos textos selecionados para este livro foram publicados no tvi24.pt.
A apresentação desta noite está marcada para as 21h30, na Bertrand Dolce Vita Antas, no Porto, com os jornalistas Carlos Daniel e Álvaro Costa. Na próxima sexta, dia 19, às 18h30, será a vez da apresentação em Lisboa, com o general Loureiro dos Santos e os jornalistas Ricardo Alexandre e Francisco Sena Santos.
O livro será posto à venda amanhã, quinta-feira, nas livrarias de todo o país. Leia, em pré-publicação, aqui notvi24.pt, um excerto da Introdução:
«Com muitas qualidades e muitos defeitos, a América continua a ser o país mais influente e poderoso do Mundo.
Mesmo perante a ascensão da China e o reerguer da Rússia. Mesmo com o crescimento da Índia em áreas como a inovação e o conhecimento científico. Mesmo perante anos de desemprego elevado e crise económica.
O primeiro mandato presidencial de Barack Obama voltou a provar que a «ascensão dos outros» não implica a perda de influência dos EUA.
Os Estados Unidos são um país com uma média de idades relativamente jovem. São, de longe, a maior economia do Mundo. Mesmo com os cortes anunciados, continuam a ter uma supremacia militar impressionante. E estão, hoje, menos dependentes do petróleo estrangeiro do que estavam há 15 ou 20 anos.
Por outro lado, as relações de forças estão a mudar, indiscutivelmente. Um recente relatório do PNUD indica que em 2020 (já não falta assim tanto tempo) o produto combinado de Índia, China e Brasil será superior ao de Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França e Itália juntos.
Ora, isto não é apenas uma mudança: é um novo mundo, literalmente.
E o que vemos é que os EUA continuam a ser um «player» fundamental, com poderes e características únicas, nesta nova realidade.
Mesmo que de forma um pouco diferente do que estávamos habituados nas últimas décadas, os EUA continuarão a ser o «país indispensável».
O que torna os Estados Unidos especiais é a sua abertura. A capacidade notável que têm de integrar o outro. De reagir às adversidades, olhando para a frente e não para trás. De inovarem e de se reinventarem.
Ao contrário dos receios que por cá vivemos de que a Europa esteja condenada a fazer parte do passado, os Estados Unidos serão sempre um país do futuro.
Mesmo numa fase de tamanha clivagem ideológica entre os dois campos partidários (e como isso afetou o primeiro mandato de Barack Obama¿), é extraordinário verificar que a ideia matricial de democratas e republicanos continua a ser idêntica: a de que, na América, «não importa de onde se veio, mas para onde se vai», como muito bem definiu a antiga secretária de Estado, Condoleezza Rice.»
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