quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Rahm Emanuel, antigo braço direito de Obama, é o novo 'mayor' de Chicago


Foi um dos mais próximos aliados de Obama na primeira fase do mandato presidencial.

Como 'chief of staff' da Casa Branca, era o lado duro de um Presidente com estilo macio. Rahm Emanuel, judeu, democrata dos sete costados, produto da cultura 'tough' da política de Chicago, de onde Barack também é proveniente, é o novo 'mayor' da sua cidade de sempre, sucedendo ao lendário Richard Daley, que cumpriu seis mandatos seguidos.

Saiu do núcleo duro de Washington para tentar ser presidente da câmara de Chicago -- e conseguiu.

Rahm Emanuel, o mentor da recuperação democrata no Congresso em 2006, está de volta.

Observatório 2012 (V): Huckabee aproxima-se de Obama


PRESIDENCIAIS 2012
POSSÍVEIS DUELOS

-- Barack Obama 48
-- Mike Huckabee 41

-- Barack Obama 53
-- Sarah Palin 36

-- Barack Obama 46
-- Mitt Romney 41

-- Barack Obama 49
-- Newt Gingrich 40

(média do Real Clear Politics.com)

Obama mantém-se à frente em todos os cenários com os mais prováveis nomeados do Partido Republicano. Mas a diferença para Huckabee e Romney já foi maior...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Histórias da Casa Branca: Entre Washington e Chicago


Presidente Obama em Washington e candidato Barack, parte II, em Chicago: a partir de Abril, haverá duas frentes na gestão política do 44º Presidente dos EUA, rumo à reeleição


Entre Washington e Chicago

Por Germano Almeida


A menos de um ano do arranque das primárias (será no Iowa, a 6 de Fevereiro de 2012), a corrida às presidenciais norte-americanas, na prática, já começou. Do lado republicano, os dados ainda estão muito baralhados para que se perceba verdadeiramente qual será o jogo – e esse é o tema do próximo texto desta rubrica.

Mas no campo democrata a dúvida não é, sequer, realista: mesmo que apareça um ou outro ‘outsider’ (talvez proveniente da ala mais à esquerda, que se diz «desiludida» com a actual administração) a desafiar a nomeação de Obama, a verdade é que ninguém acredita que a escolha dos democratas não recaia na investidura de Barack como candidato à reeleição.

Nas últimas semanas, começou a notar-se uma certa bifurcação nas frentes estratégicas de Barack Obama: em Washington, é, cada vez mais, um Presidente conciliador a tentar estabelecer consensos num Congresso de poder partilhado pelos dois partidos do sistema; em Chicago, longe da «bolha do poder» que condiciona D.C., vão-se juntando as peças para que o candidato Barack volte a fazer uma campanha eleitoral vencedora, em 2012.

Hillary ou Joe?
O mais provável é que o ticket democrata para 2012 seja uma repetição da dupla vencedora de 2008 (Barack Obama/Joe Biden) – ainda que na questão do vice-presidente as certezas já não sejam tantas.

Há uns meses, chegou a correr em Washington o rumor de que as já lendárias gaffes de Biden (um ‘vice’ pouco convencional, pela quantidade de vezes em que já esteve ‘off message’ com a estratégia do Presidente) poderiam comprometer-lhe um segundo mandato como número dois de Obama na Casa Branca.

Esta teoria apontava a hipótese de que Barack estaria a ponderar escolher Hillary Clinton para a vice-presidência no segundo mandato.

O estilo conciliador e estável de Obama não parece bater certo com este cenário. E a verdade é que Joe Biden oferece a Barack uma complementaridade em certas zonas da América onde o actual Presidente poderá apresentar fragilidades, na eleição de 2012 – nomeadamente em alguns estados do Midwest que conseguiu arrecadar em 2008 e que, de acordo com os últimos estudos, poderão vir a ser disputados pelo opositor republicano (sobretudo se o nomeado for Mitt Romney).

Mas a hipótese de um ‘dream ticket’ Obama/Hillary, tão badalada no final das primárias de 2008, não estará completamente afastada. Por um lado, são fundadas as indicações que referem como possível que Hillary não esteja interessada num segundo mandato como secretária de Estado.

E a forma que Obama teria de manter a actual chefe da diplomacia na sua administração seria a de lhe oferecer a vice-presidência ou, eventualmente, a Defesa – outra pasta que estará em aberto, perante a saída, mais do que provável, de Robert Gates.

Regressar a Chicago
O anúncio oficial da recandidatura de Obama só deverá acontecer lá para Abril. Mas nos últimos meses as movimentações são muito claras: as peças mais importantes dos FOB (‘Friends of Barack’) já estão na rota de uma segunda campanha presidencial.

Primeiro foi David Axelrod, o conselheiro em quem Obama mais confia há vários anos – e que trocou o posto na Casa Branca pelo regresso a Chicago, para começar a preparar a recandidatura. Seguiram-se outras figuras próximas de Barack, como Jim Messina, Anita Dunn, Julianna Smoot ou, mais recentemente, Robert Gibbs, que foi porta-voz da Casa Branca durante dois anos e cedeu o cargo, há poucos dias, a Jay Carney, antigo chefe da secção de Washington da revista Time.

Katie Hogan, que assessorou Obama na fase decisiva da campanha e nos primeiros anos do mandato presidencial, também abandonou a Casa Branca há poucos dias, alegadamente para «descansar uns meses» -- e não será de admirar que o retiro de Katie termine bem a tempo de voltar a participar no núcleo duro da campanha Obama, parte II.

Entre o pragmatismo e a ‘Obamania’
Há, por isso, uma dose mista na receita de Obama até Novembro de 2012. Na Casa Branca, manterá o estilo que tem marcado os últimos meses do seu mandato presidencial: pragmático e, por vezes, até mesmo salomónico, ao tentar agradar a democratas e republicanos. Quem ouça habitualmente os discursos de Barack, já notou, por certo, a forma como o Presidente carrega no «and» ao sublinhar a necessidade de se chegar a entendimentos entre «democratas e republicanos».

Enquanto isso, em Chicago, o seu núcleo duro vai preparando o regresso da ‘Obamania’ – mesmo que, num segundo acto, possa já não ter o aliciante da «mudança» que marcou a palavra-chave da primeira eleição.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Jay Carney é o novo porta-voz da Casa Branca


Jay Carney, antigo chefe da secção de Washington da revista Time, assumiu o cargo de porta-voz da Casa Branca, sucedendo a Robert Gibbs.

Gibbs, que fez toda a campanha presidencial de Obama, foi o «press secretary» da primeira metade do mandato de Barack, mas saiu de Washington para se empenhar na reeleição de Obama.

A equipa que apoia a comunicação da Administração Obama teve, nestes dias, outras três alterações: Bill Burton, porta-voz-adjunto, e Sean Sweeney, conselheiro, saem da Casa Branca para formar uma firma de consultoria. Katie Hogan, que assessorou Obama durante quatro anos, abandona funções esta quinta-feira e, por enquanto, planeia «descansar durante algumas semanas».

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Orçamento 2012: opções muito difíceis para Barack Obama



O dilema do Presidente: como respeitar os cortes orçamentais prometidos aos republicanos -- que têm a maioria no Congresso e passam, por isso, a ter mais poder para condicionar a aprovação do Orçamento para 2012 - sem comprometer o essencial da sua agenda?

Para já, Barack promete: sectores cruciais, como a Educação, não serão afectados. A Defesa será uma das áreas em risco de ter maiores «congelamentos». A ideia é reduzir gradualmente o défice americano: 33 mil milhões de dólares a partir de Outubro, num total que deverá chegar a 1,1 mil milhões de dólares até ao fim do mandato.

Um artigo de David Rogers, no Politico.com:

«Monday’s release of President Barack Obama’s new 2012 budget paints a stark contrast between his vision of government and that of House Republicans — and the urgency that each side to face reality before they stumble together into a government shutdown next month.

The flood of numbers from the White House comes even as the House is preparing to debate the GOP’s own government-wide spending plan for the last seven months of this fiscal year. Never before has Washington seen two such complete budgets aligned at once — like two planets trying to eclipse one another yet both dwarfed by the larger systematic problems around them.

As part of his domestic spending freeze, Obama would roll back the Environmental Protection Agency’s budget by $1.3 billion. House Republicans would double that cut to $2.7 billion. Obama would save the Pell Grant program for low-income college students even it means reneging on past initiatives.

Republicans would step back and let the maximum grant fall by 15 percent — a huge blow to students from the poorest families.

Even in areas where both parties have come together in the past, the differences are now measured in billions, not millions. Obama is proposing almost $7.8 billion for the National Science Foundation, for example; House Republican cuts would take the NSF back to about $6.5 billion. And the almost $10 billion gap in foreign aid and State Department funding represents a real retreat by the GOP from the activism of President George W. Bush, let alone Ronald Reagan.

The House GOP has been hankering for this fight almost from the first hour the polls closed in November. Yet what began as a fight over spending has evolved into more of a raw power play.

Deep cuts are proposed in federal aid to historically black colleges — almost as though to taunt Obama, the nation’s first black president. Extraneous legislative issues have been added — making a quick compromise more difficult. And even as they propose to defund Obama’s health care reforms, Republicans are using mandated appropriations from the same law to back fill their cuts.

At the same time, Obama’s budget will disappoint many of his own supporters who wanted a more aggressive posture on deficit reduction — and reining in the growth of government benefit programs. With a new farm bill on the horizon, the president appears to make no major effort to cut billions in annual subsidies — at a time of soaring farm income. And while he finds $62 billion in Medicare savings over 10 years, this is quickly exhausted in just two years by the need to pay for physician reimbursements.

“We need a much more robust package of deficit and debt reduction over the medium- and long-term, said Senate Budget Committee Chairman Kent Conrad (D-N.D.) “It is not enough to focus primarily on cutting the non-security discretionary part of the budget, which accounts for just 12 percent of spending this year. Instead, we need a comprehensive long-term debt reduction plan. … It must include spending cuts, entitlement changes and tax reform that simplifies the tax code, lowers rates, and raises more revenue.”

Indeed, for the current year, the White House projects a deficit of more than $1.6 trillion — even higher than the Congressional Budget Office forecast. But outlays would actually drop in 2012 and stabilize in the $3.7 trillion range as deficits fall to $1.1 trillion in 2012, then $768 billion in 2013.

The stakes are enormous.»

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Observatório 2012 (IV): Huckabee ligeiramente à frente na corrida republicana


SONDAGEM CNN/Opinion Research Corporation

Primárias Republicanas 2012

-- Mike Huckabee 21
-- Sarah Palin 19
-- Mitt Romney 18
-- Newt Gingrich 10
-- Ron Paul 7
-- Tim Pawlenty 3

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O discurso de Obama no National Prayer Breakfast

Num momento muito «americano», que os europeus teriam alguma dificuldade em aceitar, Obama fez um discurso quase perfeito na retórica, no tom e no estilo: falou de religião, de família e de exemplos inspiradores. Muito americano, sem dúvida.

Mas, para o contexto, o registo resulta e ajuda a explicar como é que Barack Obama continua a chegar à «América profunda».

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Histórias da Casa Branca: Um certo destino conciliador


O notável discurso após a tragédia de Tucson, a rota apontada no Estado da União e os sinais de melhoria na Economia dos EUA recolocaram Obama como ás de trunfo da política americana


Um certo destino conciliador

Por Germano Almeida


O lado pragmático de Barack Obama, definido de forma sublime no recente discurso do Estado da União, e uma autoconfiança na sua própria agenda presidencial -- que muitos consideram ser de uma esfera quase espiritual -- estão a permitir ao 44º
Presidente dos EUA retomar o controlo da situação.

Sondagem recente do Opinion Research Corporation para a CNN concedeu-lhe o melhor valor de aprovação do último ano e meio: 55 por cento. Outro estudo aponta um indicador ainda mais significativo: desde Julho de 2007 que não havia tantos americanos satisfeitos com a condução do país.

Como é que isto se explica, se até há poucos meses a Presidência Obama era vista por muitos como um caso perdido? Antes do mais, parece agora bem claro que as notícias sobre a morte política de Barack Obama foram, uma vez mais, exageradas – e decorreram de uma certa precipitação superficial que vai marcando, cada vez mais, esta sociedade imediatista.

Depois, olhando para dados mais concretos, as últimas semanas têm legitimado, com factos, as grandes opções políticas do Presidente, desde que passou a ter que lidar com um Congresso de maioria republicana.

O enfoque na Economia tem sido ajudado pela melhoria nos números do desemprego (que está nos nove por cento, o valor mais baixo dos últimos dois anos na América, embora ainda com sinais de alarme a ter em conta).

Reforma da Saúde protegida
O momento de poder partilhado em Washington leva à necessidade de consensos – e o lado conciliador de Obama tem vindo a prevalecer. O Presidente voltou a pegar num tema que foi muito importante durante a sua campanha para a Casa Branca: o estabelecimento de pontes bipartidárias.

Na primeira metade do seu mandato, os republicanos fecharam quase sempre a porta a essa via. Mas agora, com a maioria conservadora na Câmara dos Representantes, para que algum lado possa mostrar serviço, é preciso ultrapassar o clima de bloqueio.

Depois da vitória das intercalares de Novembro, os líderes republicanos caíram na tentação de desfazer o que Obama obteve nos primeiros dois anos. A Reforma da Saúde passou a estar sob mira, mas o Presidente deixou sempre bem claro que não iria abrir mão de uma das suas principais bandeiras.

O que aconteceu a seguir pode ter sido exemplar para se perceber os dados do jogo em Washington, até 2012: os republicanos fizeram uso da sua maioria na câmara baixa e aprovaram a revogação do ObamaCare.

Mas como os democratas mantêm a maioria no Senado, essa revogação foi, logo a seguir, travada, na câmara alta. Mesmo que tal não tivesse acontecido, Obama já tinha anunciado que iria exercer o seu poder de veto presidencial, se, por absurdo, essa revogação passasse ao crivo do Senado.

Quer isto dizer que a Reforma da Saúde, aprovada a muito custo em Março de 2010, quando Nancy Pelosi ainda era speaker do Congresso, estará protegida, pelo menos até Janeiro de 2013, fim deste mandato presidencial.

Moral da história: mesmo depois da vitória republicana nas eleições intercalares, Barack Obama continua a ser o ás de trunfo da política americana.

Terreno favorável
Três acontecimentos recentes comprovam esta tendência de melhoria das condições políticas para Barack Obama: a forma notável como o Presidente reagiu à tragédia de Tucson; o seu brilhante discurso de 25 de Janeiro, no Estado da União, e a intervenção no National Prayer Breakfast, um momento muito «americano», que os europeus teriam alguma dificuldade em aceitar.

Nestas três situações bem diferentes, voltou a sentir-se uma certa Obamania. Já não naquele entusiasmo quase infantil da campanha presidencial, mas no modo como Barack conseguiu assumir-se, novamente, como o grande factor de conciliação de um país tão diverso e tão complexo, como são os EUA.

Em Tucson, proferiu um dos melhores discursos da sua vida política: profundo, redentor, responsável.

O clima da união bipartidária que se viveu no Estado da União (com os congressistas democratas e republicanos a sentarem-se lado a lado) foi a melhor prova de mais este ‘milagre obamaniano’.

O «momento Sputnik» desta geração
E quem quiser perceber os traços gerais da rota da Presidência Obama até ao final do primeiro mandato, terá que consultar esse discurso de 25 de Janeiro, sob o título (não muito original, diga-se…) de ‘Winning the Future’: num tom que chegou rotulado de «violeta» (metade azul democrata, metade vermelho republicano), Obama assumiu-se, cada vez mais, como um «Presidente americano» e não como um «Presidente democrata».

Reduziu a carga mais ideológica, que marcou fases dos primeiros dois anos, e estendeu a mão aos «consensos bipartidários».

No soundbyte da noite, Obama apontou «o momento Sputnik desta geração». Do mesmo modo que a URSS parecia estar à frente dos EUA na conquista espacial, no final dos anos 50, a América parece estar, hoje, a perder terreno para a China e para a Índia, nos campos económico, científico e tecnológico.

Recuperando um discurso de optimismo e confiança na noção de «ser americano» (algo central na sua mensagem política), Obama anunciou investimentos de fundo na inovação, na investigação e na educação – para que a América continue a ser um farol também no campo do conhecimento e não apenas no aspecto militar.

Nos últimos dias, a crise egípcia recolocou as atenções na instabilidade no Médio Oriente – e a posição da Administração Obama de clara defesa dos direitos dos manifestantes reforça a ideia de que o «realismo» da Obama na política externa (e que, no caso do Egipto, se manifestava por um apoio ao regime de Mubarak, aliado antigo dos EUA) não pode resistir a tudo.

Nos momentos de excepção, Obama voltou a mostrar que vai sempre preservar a «força moral da América» como «a cidade resplandescente numa colina» e como «the last best hope of earth».

Divisão à direita
A divisão no campo republicano tem vindo a ajudar a este «regresso de Obama». Passada a euforia do Tea Party, ficou a sensação de que a nova configuração na direita americana dificilmente será favorável para a oposição ao Presidente.

Se é certo que o Tea Party ajudou a energizar o clima anti-Obama antes das midterms de Novembro, a verdade é que os primeiros meses do novo Congresso têm posto a nu a falta de unidade política do Partido Republicano.

O caso da réplica ao discurso do Estado da União foi um bom exemplo disso. O Comité Nacional do Partido Republicano escolheu o congressista Paul Ryan, do Wisconsin, para responder a Obama. Mas o Tea Party fez questão de preparar a sua própria reacção, através de Michelle Bachmann, congressista do Minnesota, uma das vozes mais ferozes contra Obama.

Esta divisão é, talvez, a principal ameaça à direita americana – e aumenta a dificuldade em escolher o candidato ideal para desafiar Obama, em 2012.

Ronald Reagan faria hoje 100 anos

Ronald Reagan, ícone dos conservadores americanos, talvez o político republicano em quem Barack Obama mais se revê, faria hoje 100 anos.

Presidente dos Estados Unidos entre 1981 e 1989, é hoje apontado como um dos melhores ocupantes da Casa Branca do último meio século.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Senado trava a revogação da Reforma da Saúde

Como se esperava, a maioria democrata no Senado travou a revogação da Reforma da Saúde, que tinha sido aprovada, há dias, pela maioria republicana na Câmara dos Representantes.

Não será preciso, por isso, que Obama use o veto presidencial para segurar a Health Care Reform. Pelo menos até ao final do mandato presidencial de Obama, a legislação aprovada a 21 de Março de 2010 não estará em risco.

São os difíceis equilíbrios deste 'split congress'...