O blogue que, desde novembro de 2008, lhe conta tudo o que acontece na política americana, com os olhos postos nos últimos dois anos da era Obama e na corrida às eleições presidenciais de 2016
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
As palavras de Barack (II): uma sociedade que se importa, a abordagem pragmática de Obama à política progressista
Será Obama um «progressista» ou um «moderado»? Um «esquerdista» ou mais um típico «centrista» que cabe no consenso do sistema americano? A discussão subiu de tom após a aprovação do Plano de Recuperação e Reinvestimento, o maior plano de investimento federal da história americana.
Os republicanos lançaram o rótulo: Obama é «demasiado intervencionista» e até quer «arrastar o centro político para a esquerda».
Mas há também quem acuse o Presidente do contrário: de mal ter chegado a Washington se ter rendido ao sistema e à influência centrista (vide a escolha de Robert Gates).
Em que ficamos? Mais uma vez, o melhor é recordar as palavras de Barack Obama, o político, antes de ser Presidente (neste caso, até antes de ser candidato presidencial). A 16 de Novembro de 2005, quando do octogésimo aniversário de Robert Kennedy (para muitos, Barack é o herdeiro do legado da candidatura presidencial de Bobby, em 1968), o então senador do Illinois Barack Obama referiu:
«É tempo de confrontarmos os porquês de hoje com os «porque não» que tantas vezes citamos, mas raramente pomos em prática -- responder aos «porquê a fome?» e aos «porquê sem abrigo?», ao 'porquê a violência?' e ao 'porquê o desespero?' com o 'porque não bons empregos com bons salários?', 'porque não melhores cuidados de saúde e escolas de primeira classe?', 'porque não um país onde tornamos possível o potencial que existe em cada ser humano?'»
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