«Penso sinceramente que Obama representa uma oportunidade extraordinária para dar início a uma nova forma de exercer o poder americano. O meu argumento é que a América vai continuar a ser a potência central, a única superpotência, mas não uma superpotência que mantenha a capacidade de exercer o poder em qualquer circunstância e em todos os domínios».
«Continua a ser o único país que está simultaneamente presente em toda a parte e em todos os assuntos no mundo, mas, para manter o seu poder, terá de ser visto pelo resto do mundo como um poder amigável, um poder que consulta, que persuade, que concilia. E Obama tem estado precisamente no centro desta mensagem. É por isso que digo que ele representa uma extraordinária oportunidade. Espero que cumpra as suas palavras -- a mudança e a esperança, de que sempre falou -- e que não caia na tentação de regressar a uma maneira tradicional de pensar e de exercer o poder».
«Creio que Obama acumula mais boa vontade em todo o mundo do que qualquer outro Presidente de que me lembre, talvez com a excepção de Kennedy. A sua eleição foi um acontecimento global de uma natureza que nunca me lembro de ter visto».
«A eleição do novo Presidente lembrou a toda a gente que a América continua a ser o país mais capaz de inventar o futuro. Neste sentido, Obama acabou por devolver à América a parte mais importante do seu próprio poder -- o poder do exemplo».
FAREED ZAKARIA, editor-chefe da Newsweek internacional, em entrevista ao P2
1 comentário:
Será a última grande esperança para que este Mundo recupere o optimismo nos próximos anos. Nesse sentido tb acho que só a América poderia produzir um presidente com essa força.
Cumprimentos,
Ana Teresa Castro
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