O dia para assumir um lugar público, claro.
A única filha viva de JFK explica, em entrevista a Dominic Carter à NY1 (estação associada da CNN), que se sentiu inspirada pela campanha presidencial de Barack Obama para avançar, finalmente, com uma candidatura a um cargo político, algo que, até agora, nunca quis abraçar, apesar da sua herança.
Numa altura em que o consulado de quase meio século do seu tio Ted Kennedy, como senador pelo Massachussets, pode estar perto do fim, Caroline Kennedy está perto de assumir o posto de senadora por Nova Iorque -- o mesmo lugar ocupado pelo tio Bobby, na década de 60 (antes de se candidatar à Presidência e ser assassinado).
Se contarmos os anos de Senado (em representação do Massachussets) de John Kennedy, na década de 50, a mais influente família política dos EUA está no Capitólio há cerca de seis décadas.
Depois de uma vida discreta, dedicada à cultura mas quase nada à política, Caroline sentiu que chegou o momento. Tem pela frente um opositor de respeito, Andrew Cuomo (filho do antigo governador de NY e ex-rival de Bill Clinton nas primárias do Partido Democrata em 1992, Mario Cuomo), mas a aposta do Casa Branca para a sucessão de Hillary no Senado dos EUA é mesma ela: Caroline Bouvier Kennedy, 51 anos.
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